sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Magusto


Para festejar o S. Martinho, trabalhamos em grupo para pesquisar e fazer recolha de:
- Lenda de S. Martinho;
- Canções;
-  Provérbios;
- Adivinhas.






Cada um de nós pintou o seu lenço para usar no dia de S. Martinho.


Nas aulas de Artes Dramáticas recortamos e decoramos uma grande castanha para guardar as nossas castanhas assadas. Também fizemos o recorte das imagens da Lenda de S. Martinho.




No dia do nosso Magusto, com a caruma que trouxemos, fizemos uma bela fogueira, para assar algumas castanhas. Foi muito divertido, e saltar à fogueira foi o máximo! Por fim comemos as castanhas acompanhadas de um sumo, e estavam muito saborosas!

sábado, 3 de novembro de 2012

Frei João sem cuidados



História A cigarra e as formigas



A cigarra e as formigas
Num dia de Verão uma cigarra estava deitada numa folha muito descansada e passaram por ela umas formigas que transportavam comida para o Inverno, e a cigarra disse-lhes:
- Porque é que estão a levar comida?
As formigas responderam-lhe:
- Estamos a guardar comida para o Inverno.
A cigarra desafiou-as e disse:
- Ainda falta muito tempo para o Inverno, venham brincar!
- Não podemos parar porque no Inverno está frio e a neve tapa tudo.
E depois viraram costas e foram-se embora. A cigarra pensou: « Se tenho comida para hoje para que é que me vou preocupar com a comida de amanhã? »
Chegou o Outono e a cigarra não se preocupava com a comida para o Inverno. Passaram as formigas pela cigarra, que lhes disse:
- Já chega de procurar comida, formigas, venham brincar!
- Não temos tempo para brincar, e tu ainda te vais arrepender.
- Formigas inúteis! – disse a cigarra.
Passou o Outono e chegou o Inverno. A cigarra foi buscar comida mas não havia nada porque a neve cobria tudo. Então disse:
- Vou procurar amanhã.
A cigarra procurou, procurou, mas não encontrou nada, e disse:
- Vou morrer de fome por ter sido tão preguiçosa.
E deitou-se no chão à espera da morte. As formigas que iam a passar ajudaram-na, levaram-na para casa delas e partilharam a comida. 
E com esta história aprendemos que não devemos ser preguiçosos.



A cigarra e as formigas
Num lindo dia de Verão, uma cigarra estava deitada numa folha a cantar:
- Lá! Lá! Lá! Ai que belo dia! Viva o Verão!
Enquanto ela cantava três formigas trabalhavam para no Inverno terem comida.
A cigarra disse:
- Ei! Venham brincar e cantar comigo!
- Não podemos, temos que arranjar comida para termos no Inverno! Vais-te arrepender se não fizeres o mesmo!
Passaram alguns dias e já era Outono e a cigarra ainda não estava a sentir-se preocupada. Passaram outra vez as formigas e a cigarra disse:
- Venham brincar comigo, e arranjam comida noutro dia!
- Não podemos, depois chega o Inverno e morremos!
E disse a cigarra:
- Ó que baratas tontas!
Passaram outra vez alguns dias e já tinha chegado o Inverno, e a cigarra disse:
- Vou apanhar comida para o Inverno!
Foi lá fora, e não tinha nem sequer uma folhinha, nem nenhum pedaço de relva. Foi às árvores e também não tinha nada, mas a cigarra tinha muita fome. A cigarra arrastou-se até um monte de neve e sentou-se. Ela já estava quase a morrer mas apareceram as três formigas, todas jeitosas e com laços na cabeça. E disseram umas para as outras:
- Ela está quase a morrer, devemos ajudá-la, devemos dizer-lhe para vir connosco.
Então disseram para a cigarra:
- Cigarra, queres comer alguma coisa connosco?
- Claro que sim!
E então as quatro comeram e a cigarra disse:
- Obrigada formigas!
A cigarra ficou muito feliz e foi um inseto mais trabalhador a partir desse dia.
Devemos sempre ajudar os outros quando nos vêm pedir alguma coisa.


A cigarra e as formigas
Nos dias quentes de Verão, havia uma cigarra que passava a vida a cantar. Estava deitada numa folha verde e a comer folhas tenras que tinha na floresta. Certo dia a cigarra viu formigas a carregar comida e perguntou-lhes:
- Formigas, porque estão a trabalhar num dia tão quente como este?
- Cigarra, estamos a transportar comida para o Inverno! – responderam elas atarefadas.
- Inverno! Falta muito tempo para essa estação!
Depois de algumas semanas, já estavam no Outono, e a cigarra continuava deitada numa folha muito verdinha a cantar.
Mais uma vez as formigas continuavam a trabalhar e a cigarra perguntou-lhes:
- Porque continuam a trabalhar, amigas formigas?
- Já estamos no Outono! Temos que nos despachar a trabalhar. Um dia tu vais arrepender-te. – disseram as formigas.
Passados alguns dias já estavam no Inverno e a cigarra dentro da casinha dela. Estava cheia de fome e por isso saiu e foi procurar comida. Chegou à floresta, só que não tinha comida nenhuma porque a neve tinha coberto as ervas. Voltou para casa e pôs-se a pensar: « Como estarão as formigas a passar o Inverno? »
Uma formiga passou perto da casa dela e a cigarra perguntou-lhe:
- Pode-me arranjar alguma comida para eu comer?
- Está bem, eu dou-lhe comida, só que para a próxima você tem que trabalhar!
E a cigarra respondeu:
- Prometo que para a próxima vou trabalhar.
Aprendi que temos que trabalhar para arranjar comida e não estar a pedir aos outros.


A cigarra e as formigas
Era uma vez uma cigarra que não se preocupava com nada. Um dia estava tranquila numa folha verde e fresca, quando lhe apareceram três formigas, cada uma carregada de alimentos, e a cigarra perguntou-lhes:
- Para que é tanto trabalho?
E as formigas responderam-lhe:
- Estamos a armazenar comida para o Inverno.
- Não se preocupem tanto, ainda faltam muitos meses! Fiquem aqui a cantar comigo!
As formigas não lhe ligaram e continuaram à procura de comida.
Passado algum tempo a cigarra pensou: « Para que é tanto trabalho, tenho aqui tantas folhas verdes e frescas para comer… »
Quando chegou o Inverno, a cigarra não tinha andado à procura de alimento, e agora não tinha que comer. E disse assim:
- Vou ver se encontro alguma coisa para comer.
Foi procurar a vários sítios para ver se encontrava alimento, mas havia um manto branco que cobria todas as ervas e as árvores, coitadinhas, estavam nuas.
A cigarra deitou-se na neve dizendo:
- Eu vou morrer, eu vou morrer!
Vendo-se assim, foi à casa das formigas, que tinham trabalhado no Verão, para ver se lhe davam de comer. A cigarra bateu à porta e disse:
- Emprestem-me um bocadinho da vossa comida…
E as formigas perguntaram-lhe:
- O que fizeste no Verão?
- Cantei, cantei.
E as formigas disseram:
- Agora dança!
Por fim as formigas deram-lhe de comer e foi assim que a cigarra sobreviveu.
Aprendi que se deve trabalhar e depois brincar.


A chegada do Outono do Espantalho Brincalhão








Diálogo entre dois frutos de Outono

“Diálogo entre dois frutos do Outono”


         Num jardim havia castanheiros com muitas castanhas mas uma delas fugiu. Essa castanha foi parar a uma casa com um campo e ela foi andando.
         A certa altura apareceu um marmelo à sua frente. A castanha assustou-se porque pensou que era um bicho. Então, o marmelo disse:
         _Olá, castanha! Eu sou o marmelo. Sou amarelo e tenho um carroço dentro de mim. E tu o que tens dentro de ti?
         _Olá, marmelo! Eu sou amarela por dentro. Dou para comer assada, cozida ou crua. E tu o que dás para fazer?
         _Eu dou para fazer marmelada que fica deliciosa. E onde vives?
         _Eu vivia num jardim. E estás amarelo porquê?
         _Porque estou maduro. Primeiro fico verde e depois fico amarelo. Onde nasceste?
     _Eu nasci num castanheiro. Depois caí quando fiquei madura. Nesta altura, algumas árvores deixam cair as folhas que são de várias cores.
         Então eles foram ver se as folhas eram de várias cores. E a castanha estava a decidir falar de mais alguns frutos. A castanha perguntou:
         _Marmelo e que tal se falássemos de mais alguns frutos?
         _Bom, está bem!
         _Onde nasce a maçã? Onde nasce a pêra?
       _A maçã nasce na macieira. A pêra nasce na pereira. A maçã também dá para fazer tartes e também se come cozida e assada. A pêra é muito boa!
         _Agora já sei.
         O marmelo ficou contente com o agradecimento da castanha. O marmelo perguntou:
         _Castanha, como se chama a árvore dos figos? E de que cor são?
         _Os figos nascem na figueira e a cor deles é verde claro.
        E foi assim que a castanha e o marmelo ficaram amigos e brincaram muito. Mas também se divertiram imenso.



“ Diálogo entre dois frutos de Outono”

           Era uma vez uma castanha que se encontrou com uma maçã na casa de uma menina chamada Jessica. Elas encontraram-se na cozinha da Jessica, na fruteira, pois a menina e a mãe tinham ido buscar maçãs ao supermercado. E também tinham colhido castanhas de um parque com muitos castanheiros.
           Certo dia disse a castanha pensando em conhecer melhor a maçã:
           -Olá, eu sou a Castanhinha. Eu era a mais pequenina da árvore em que estava, antes da menina me ter colhido. E tu como te chamas?
           -Eu chamo-me Maçã Verde, mas os meus amigos tratam-me por Verdinha! Eu também vivia numa árvore mas não foi a menina a colher-me, foram os trabalhadores de uma empresa que vende frutas para o supermercado onde a Jessica me comprou. Acho que já devíamos ter falado há mais tempo, somos tão diferentes mas ao mesmo tempo tão iguais!
           -Iguais? Eu não acho, tu és grande,  achatada e verde, eu sou pequena e castanha! Como podemos ser parecidas?
           -Somos diferentes por fora mas somos ambas frutas de Outono e gostamos de conhecer pessoas novas. Tens que admitir, temos algumas coisas em comum!
           -Talvez tenhas razão, mas o que é um fruto de Outono?
           -Um fruto de Outono é um fruto que se colhe nesta estação!
           -Verdinha, tu és mesmo inteligente, esclareceste todas as minhas dúvidas, obrigado!
           E assim do que só parecia ser uma pequena apresentação, a Castanhinha e a Maçã Verde ficaram as melhores amigas. E todos os dias a Maçã Verde esclarecia muitos enigmas à Castanhinha, que ficava encantada.



“Diálogo entre dois frutos do Outono"

Esta história passa-se num castanheiro onde dois amigos frutos do Outono estão a conversar.
Esses frutos eram a castanha e a romã, eles estavam a falar sobre o Outono:
-Olá amiga castanha! - disse a romã muito contente.
-Olá amiga romã! Porque é que estás assim tão contente? Nunca te tinha visto assim! - disse a castanha muito surpreendida.
- Porque chegou finalmente a minha estação do ano favorita! - respondeu a romã.
-Mas qual é? Eu não sei, ainda sou pequena! - disse a castanha muito triste.
-Não te preocupes eu ensino-te. Então é assim: há aquela estação do ano em que a neve cai, chama-se Inverno, há aquela em que nascem as flores e vêm as andorinhas, chama-se a Primavera. Aquela em que há muito calor, é o Verão e esta, que é a que eu gosto mais, chama-se Outono. Então já sabes? 
- Acho que sim.
- Então diz lá!
- Inverno, Primavera, Verão e Outono. Mas o que acontece no Outono?
- No Outono as folhas caem e são de várias cores! E agora qual é a tua estação do ano preferida?
- A minha estação do ano preferida não é nenhuma, porque eu gosto de todas!
E acabou esta história com os dois frutos a rir!
Mas depois a romã foi para casa dela e ficou cada uma a dormir descansada. 



“Diálogo entre dois frutos de Outono”

Era uma vez um lindo campo onde tinha uma linda macieira. Lá vivia uma maçã chamada maçã Triste por nunca ter um amigo com quem falar e brincar. Mas um dia tudo mudou. Nasceu uma nova maçã mesmo à beirinha da maçã Triste, que, como era nova naquela macieira a maçã Triste perguntou-lhe:
_Olá, como é que te chamas?
_Chamo-me maçã Bebé. E tu?
_Chamo-me maçã Triste.
_Porquê?_ perguntou a maçã Bebé.
_Porque não tenho amigos e estou sempre triste e sozinha.
_ Eu também, mas chamo-me maçã Bebé porque nasci há pouco tempo.
_Que sorte! Já que és nova na macieira, eu não tenho amigos e tu também não, queres ser minha amiga?
_Sim!
_Ainda bem. Sabes jogar ao Croquete?
_Não.
_E ao dominó?
_Também não.
_E ao Si Si Si?
_Não.
_Então ao que é que sabes jogar?
_A nada.
_Quem nada é o peixe. Mas deixa estar que eu ensino-te.
E estiveram noite e dia, dia e noite a treinar e a maçã Bebé confundia sempre tudo.
Até que um dia a maçã Bebé ficou adulta e ficou a chamar-se maçã Contente e a maçã Triste como já tinha arranjado uma amiga passou a chamar-se maçã Risonha.
Houve um dia em que a maçã Risonha desistiu de ensinar a maçã Contente e disse:
_Já chega! Desisto, é impossível ensinar-te um único jogo que seja, por isso tive uma ideia. Vamos fazer desenhos de cada um dos momentos que foram mais importantes para nós e depois colamo-los num álbum para ficar como recordação!
_Sim, isso mesmo.
E assim fizeram. Todos os dias a desenhar, elas tornaram-se amigas inseparáveis.